segunda-feira, 15 de junho de 2009

O fundamentalismo mora aqui

O mundo inteiro levanta a voz para reclamar sobre a guerra entre Palestina e Israel. Um aglomerado de pessoas na Praça XV segura faixas onde se lê: “Libertem a Palestina”. Não desmereço causa alguma, sei que toda violência tem que ser escoada, mas as atrocidades são em demasia. Acho vão esse tipo de protesto. Outro dia andando na Cinelândia fiquei observando aquelas pessoas. A maioria estudantes do IFCS e de outros cursos similares aos lecionados lá, só que de outras Universidades.
Lembrei do quanto eu era fascinada por esse tipo de protesto, de como eu contava os dias para vir morar nas bandas de cá para também protestar. Pelo que? Por tudo o que era considerado violento e injusto na minha cabeça.
Uma alma boa me salvou dessas idéias de “girico” e me fez ver que a salvação é individual. Mas como tudo sobra, como nada se vai por inteiro, fica aqui a minha indignação:

Essas pessoas que protestam pelas causas distantes, como essa da Palestina, será que elas não vêem que o fundamentalismo mora ao nosso lado?
Ninguém reparou o que aconteceu ontem após a Parada Gay em São Paulo?
Foram 21 pessoas feridas por conta de uma bomba jogada após o fim do evento, no Largo do Arouche.
Além disso, um rapaz de 17 anos foi agredido por um grupo de homens no Centro de São Paulo. Resultado: traumatismo craniano. Na Praça Roosevelt outro jovem foi agredido e roubado por um grupo de skatistas. E ainda no Largo do Arouche outro rapaz foi esfaqueado na perna.

Por que será que essas pessoas têm necessidade de agredir os freqüentadores da Parada Gay? Esse ódio todo deve ser fruto de muito recalque.

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