sexta-feira, 15 de maio de 2009

Tudo volta

-que tudo se foda,
disse ela,
e se fodeu toda


Paulo Leminski

Achei um blog com vários poemas do Leminski.

http://pauloleminskipoemas.blogspot.com/

Nos tempos áureos que eu tinha tempo de ver TV (talvez nem tão áureos assim, já que atualmente
só tenho Tv aberta) sempre tinha poemas dele na TvBrasil.

No mesmo blog, tem um vídeo lindo dele. Ele vocifera a importância da linguagem, o quanto as palavras
podem ser o pão de cada dia das pessoas.

Ele foi, com certeza, alguém que se dedicou imensamente às palavras, tanto que sabia usá-las com mestria.

O melhor de tudo é que em poemas curtos ele sabia ser enfático, tanto sobre o raso, quanto o profundo.

Esse que eu resolvi colocar é engraçado, mas não mentiroso.

Ser blasé, ou mandar tudo pro espaço, fingir que não se improta, ou de fato, não se importar, é tranquilizante.
Instantaneamente.
De modo raso.
Mas tudo volta, tudo retorna, e aí é f***.

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